sábado, 20 de fevereiro de 2010

Sobre Opiniões e Macumba

Então, meu povo. Passei a participar mais ativamente da comuna 'Candomblé', no famigerado orkut. É divertido e a galera fala MUITA besteira. De quando em vez, eu caio da cadeira de tanto rir. Tem muita galera sem noção.
Mas também tem muita gente que tem dúvidas, não tem como saber, ou não é respondido onde pergunta, e vai saber na internet. Se não acha no Google, procura no orkut mesmo.
Pois bem. Me vem um rapazinho, bonitinho e pergunta porquê algumas pessoas não podem ser iniciadas. Ok. Ninguém é obrigado a saber disso. Nenhuma pergunta é idiota. Melhor é "ser idiota no segundo em que pergunta do que ser burro pela vida inteira por não ter tido coragem de perguntar. Aliás, se a cultura do candomblé está se perdendo é exatamente porque as pessoas não perguntam. Vão fazendo as coisas pelo mecânico, pelo que viram fazer. Viram fazer, fazem igual e não sabem do motivo. Eu pergunto, pergunto mesmo.

Voltando ao caso, o rapazinho perguntou e me vem um senhora, cujo o nome eu não digo, e diz que a pergunta é chatice e que todo mundo deveria saber disso. Como assim? Será que ela nasceu sabendo? Ou ensinaram pra ela no Jardim de Infância?
Digo e repito: é por esse tipo de 'repressão', que tem tanto zelador de santo que faz meleca na cabeça dos outros. Porque faz as coisas porque viu o zelador fazer.

Sinceramente.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Sobre Samba

Eu ando suuuuuuper sambista nos últimos tempos. Se tiver a fim de me presentear, e não rolar de ser com um vestido bem rodado e colorido, dê-me um CD.
Eu tô achando o máximo ouvir aquelas músicas que super parecem novidades, mas são de mil novecentos e vovô garoto! Quero contar essa redescoberta ao mundo, inclusive. Amando Casuarina, e relembrar de Tereza Cristina. Querendo ouvir tudo ao mesmo tempo e agora!

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Sobre Redes

Não, não comentarei sobre minhas tardes ociosas na rede. Falo sobre as redes de comunicação, as famigeradas 'redes sociais'.
As pessoas, de fato, têm perdido a noção da comunicação. Esses dias, eu tava trabalhando e assistindo uma capacitação pra universitários que vão trabalhar em determinado projeto. A queridona que estava ajudando na capacitação explicou que havia ainda outro projeto na mesma linha, mas que as pessoas tinham que comparecer na secretaria de educação, levar seus currículos e se apresentar lá como já atuantes no outro projeto. Com a delicadeza fofíssima que sempre tem, até explicou o endereço do lugar.
Beleza. Levanta uma mocinha e pergunta se 'rolava de ser por e-mail'.
Eu entendo que as pessoas queiram aproveitar as facilidades de todas essas modernosidades que se apresentam a nós todos os dias. Mas se comparecer por e-mail é dose! E isso não é só 'Nós na Fita', não. É lógica, gente.
A cada dia que acordo, reparo que há uma rede nova. Antes, era só orkut, msn e icq!
Agora, se eu tô na rua, dou uma twittada, pra galera ir mandando perguntas pro meu formspring sobre meu facebook. E eu acompanho tudo isso via meu buzz. A última coisa que a galera pede atualmente é telefone. E a voz, minha gente?? Principalmente: E o tato?? Onde é que fica??

Sobre Coisas Tecnológicas

Acho que as pessoas não tem mais idéia do que é diversão.
Antes, quem queria se divertia, ia pra rua. Seja prum botequim, pruma boate, prum puteiro, pra qualquer lugar que fosse. Rolava mais contato humano, sabe? Agora, nego que se divertir e vai ver novela, vai ver BBB. Quando isso. Senão, vai pra internet, jogar colheita feliz.
Informação que é bom, ninguém quer. Pesquisas relevantes que são REVELANTES ninguém quer!
E aí, como bitolação é epidemia, vira febre. Todo mundo só quer saber do Marcelo Douradinho, de quem será eliminado da casa, e de quem tem a colheita mais alegre feliz, um fundo do mar mais enfeitado, sua minifazenda, e seu PARAÍSO DOS PORQUINHOS. Calmaí, né, gente?! Vamos ter noção. Usar as coisas com mais percepção, vamos nos apropriar do que essa bosta grande rede tem a nos oferecer!
Infelizmente, a galera só quer jogar e se deixar bitolar.
Maldita inclusão digital.

Sobre Campanhas

Inverno já!
Quero poder me vestir e dormir bem. E voltar a comer com alguma dignidade.

Sobre Calor

Esse SÓ pode ser o fim dos tempos mesmo. Como assim 40º à noite no Rio? Quem é que tá controlando essa porra de temperatura?
Eu não tô aguentando mais. Eu tenho alergia. Meu próprio suor me faz coçar e sentir mal. Eu fico até mais triste. Não quero fazer nada da vida, não tenho ânimo nem pra me arrumar. Pudesse, sairia pelada na rua. Eu juro! Vestidos e saias não estão mais dando jeito.
Nunca fui mesmo de ser beem vestida. Meio cafona, meio largada. Mas agora tá foda! muito mais difícil. Tô pedindo socorro já...

Sobre Procura

Te procurei, te procurei, te procurei. Cansei de procurar. E decidi: agora é você, você é que terá que me procurar. Me procurará, me procurará, me procurará. Cansará de me procurar e esperará que eu te procure, mas eu não irei te procurar. Decidirás que não também não me procurará mais. Aí, se a gente se encontra!

Sobre Ar

Quero mudar de ares. Mudar completamente. Ando reavaliando a vida, oq ue vale a pena, o que já valeu e vale, e o que valeu e não vale mais.
Quero encher os pulmões de ar, quero ver gente. Eu adoro ver gente. Me dá agonia ficar em casa, ser limitada pelas paredes. Eu gosto de sol, ainda que nem tanto. Eu gosto de falar. E falar muito. Até a mandibula doer e a garganta secar. Aí, eu tomo um copo de qualquer coisa, molho as palavras e volto a falar e falar e falar.
Eu sinto falta de mudanças. E as exijo de mim mesma. E isso não vai começar a contar de amanhã! É de hoje. A mudança vem hoje mesmo. Ela traz um ar fresco, um hálito que só as madrugadas podem ter, com a tranquilidade mas manhãs, mas com a sensualidade que eu gosto de ter, e que as manhãs não tem. Mas a manhã vai dar a pureza que essas mudanças têm.
Eu quero estudar! Quero mudar de casa! De casa, de bairro e de cidade! Quero mudar de mesa. Mudar de mesa e de bar também! Eu quero dançar. Eu adoro dançar! Quero liberdade. Eu clamo por liberdade. Eu sou a liberdade e não admito ser menos que isso. Não admito que paredes, relógios ou vozes me limitem. Eu gosto de teclas, de voz e de tato. Mas, principalmente de tato. Quero tatear o mundo, as cores, os gostos e cheiros. Não quero voar, quero ter meus pés no chão e sentir a areia do fundo do rio. Quero rio, quero água gelada e o vento fresco das árvores juntinhas...
Ah... Eu quero tanta coisa. Eu vejo tanta possibilidade e tanta luz. Eu só vejo possibilidade, e desejo. Eu desejo vida! E tenho sede de vida. Sede de felicidade viva e colorida. Sem cores frias e monotonia. Porque eu gosto de vermelho e detesto viver no cinza!
Não sei o motivo de estar vivendo no cinza. Acho que vivi uma fase estranha, uma vida que não é minha. Comprei sapatos que não usei. Vivi uma vida que não é minha. Estou me apropriando da minha vida de novo. Tudo voltou a ser branco.
Meu futuro. Pra eu colorir, com as minhas cores. Viva. Do jeito que bem entender!