terça-feira, 30 de novembro de 2010

Sobre Surpresas

Sabe quando você beija alguém e isso é natural? Natural, no sentido de natureza nossa mesmo. É quando não tem muito pensamento, muita teoria, estratégia, raciocínio, ou quaisquer desses sentimentos que a gente pré-medita. É quando os corpos se atraem e a coisa acontece por si só, porque tem que acontecer, a natureza de cada corpo quer que assim seja. Então, você, sem controle algum, vai. Cede.

Sabe quando a gente beija alguém e só então percebe o que acontece de fato? Mas não consegue classificar também. Só pode é ser diferente de tudo aquilo que você já sentiu. O beijo é um encontro muito importante, muito especial. Nada acontece se o beijo não for bom, não desestabilizar o emocional, não fizer tremer as pernas, encharcar de suor o vestido. O beijo precisa ser inquietante, entontecedor, sem precisar ser lascivo. Ele é sensual e tranqüilo. Tão tranqüilo que te dá tempo de pensar na vida toda enquanto os lábios se tocam.

Sabe quando a gente beija alguém e sente que está num pé só? Por mais que você esteja acima do peso, o corpo fica leve porque ele te segura de um jeito e faz parecer que ele tem toda a força de vento e você é vulnerável feito uma folha, seca. Junto com o tempo, este toque consegue lhe ser tão doce e suave que as mãos correm seu corpo com uma delicadeza incrível e surpreendentemente voluptuosa.

Sabe quando a gente beija e não precisa de mais nada? Pois é. Aconteceu.
(Larissa Manoella)

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Sobre o Sex Appeal

Porque, às vezes, a gente acorda cheio dele!

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Sobre Inquietação, Tontura e Encanto

Após nove ou dez conhaques, acordei qual uma flor. Sem Engov, nem ataques. Nem senti tremor. Homem sempre me aparece, geralmente, bem me dou. Mas um meia boca desses me desconcertou. Tinindo estou, curtindo estou, criança chorando e sorrindo estou. Inquieta, tonta e encantada estou. 
Sem dormir, não tem dormir. O amor vem e me diz: não convém dormir. Inquieta, tonta e encantada estou. Me perdi, dominada, e daí?! Errei sim. Ele é uma piada. Piada sobre mim. Ele é o fim, e até o fim vou tê-lo, pra vê-lo, com fé no fim, inquieto, tonto, encantado também. Vi demais, vivi demais, mas hoje eu já adolesci demais. Inquieta, tonta e encantada estou. 
Niná-lo eu vou, no embalo eu vou, um dia na pele grudá-lo eu vou. Inquieta, tonta e encantada estou. Ao falar, ele sente travação, timidez, mas horizontalmente falando, ele é dez. Perplexa, enfim. Conexo, enfim. Com graças a Deus, muito sexo, enfim. Inquieta, tonta e encantada estou. 
Ele é um tolo, mas um tolo o seu charme, às vezes, tem. Em seus braços eu me enrolo, que nem um neném. Caso é aquela coisa louca, nem dormindo eu estou desde que esse meia boca me desconcertou.
Sensata, e fim. Constato, enfim, sua baixa estatura, de fato, enfim. Inquieta, tonta e encantada não mais. Doeu demais, rendeu demais. Você ganhou muito e perdeu demais. Inquieta, tonta e encantada, não mais.Tire o surto, dispéptico, mas viver já não dói. Tenho peito anti-séptico desde que você se foi.
Romance, finis. Sem chance, finis. Calor a invadir o meu colã, finis. Inquieta, tonta e encantada não mais...

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Sobre o Vício do Amor

Tudo que esse amor torto rendeu
Foi um problema pr’eu chamar de meu
Quero que você vá embora
De mim e do apartamento
Mas ouça agora
A pureza das palavras de dentro
E as verdades que estou dizendo
As doses acabaram com o que havia
De bonito e harmonia
E o que só sobraram marcas e dor
O que sou por fora
São tragos e goles amargos
Carícias numa pele anestesiada
Pela ausência de sentido,
Das tuas palavras vagas
E as declarações batidas
Desse amor-canção vendido
Pra comprar gramas dessa ilusão
E o amor não foi suficiente
Juramos cuidar tanto e ficou doente
Como reparar o dano
De um amor que entrou pelo cano
Como uma moeda rolando
Desce paredes adentro?
Só lhe resta fazer as malas
Seus sapatos, suas roupas.
Mas deixe os canudos, goles, tragos
Todas nossas noites loucas
Pra eu esquecer todos os ex-tragos.

Grace

Sobre Um Blues Chamado Azul

Entendam que eu estou bem
Eu tenho dias ruins,
(mas eles passam)
Eu tenho noites que vocês não vêem
(Elas acabam)
Mas o que eu canto vai além
Dessas cabeças pequenas, limitadas
Desses meus olhos molhados,
(Viciados)

Eu vivo de tempos em tempos
Vivo de suas migalhas,
(Meu alento)
Tive dias escuros,
Que hoje estão azuis
Como os olhos que trazem a luz

Tudo que procuro
Entendam: hoje estou bem
E se amanhã, eu não estiver
Já aprendi a me cuidar
Sei a garrafa que vou amar
Esperando a luz dos seus olhos
Pra me tirar
(Do fundo desse copo)

Eu vivo de tempos em tempos
Vivo de suas migalhas,
(Meu alento)
Tive dias escuros,
Que hoje estão azuis
Como os olhos que trazem a luz

Que transforma esse dia
Que mostram:
(A alegria está perto)
Nessa vida que me faz grão minúsculo
Numa tempestade no deserto.
O deserto azul do teu olhar incerto
O deserto azul do teu olhar que não quero.

Grace

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Sobre Música Minha | 1

Estou sem saída
Porque meu amor fugiu de você
E eu, sem perceber
Estava com a mão estendida
Esperando uma esmola,
Ou uma buzina pra atender.
Aquela canção na vitrola foi o que sobrou
Daquele amor que eu achava lindo,
Mas que bateu a porta rindo,
Foi embora distraído e nem percebeu
Que aquelas fotos na estante
São lembranças tão distantes
De uma história que não aconteceu
E pr’eu poder ir embora agora
Tenho que fechar a porta do armário
Que sustenta o velho calendário
Que não podemos mais seguir
E, antes que eu me esqueça,
E que a fumaça me suba à cabeça,
Me deixe repetir:
Se hoje sou o teu passado,
É que um dia fui presente que você não pôde abrir.
E, antes que eu me esqueça,
E que a fumaça me suba à cabeça,
Me deixe repetir:
Se hoje sou o teu passado,
É que um dia fui presente que você
Não soube,
Não quis,
E não pôde abrir!

Grace
(eis que surge mais uma...)

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Sobre Mudar

Estou perdida.
E tudo o que eu peciso é encontra a saída.
A saída literal: a porta, mas não posso mais.
Estou perdida em minha própria casa.
Mudei tudo de lugar.
Os dias que as pessoas passam sofrendo e chorando,
Passei de 'Maria', na faxina
Numa vã tentativa de tirar você daqui,
Desse quarto que lembra você,
Dessa sala onde você se senta pra me esperar...
Eu não podia mais respirar.
Sua ausência era a presença mais marcante em cada cômodo.
Até me fazia sufocar.
Precisei mudar tudo de lugar,
Mas agora não sei onde estou.
Quero encontrar a saída, que também é entrada.
Estou presa entre o passado e o futuro.
É aqui onde a vida acontece.
Quero saber o que fazer.
Quando olho no espelho, só o que reconheço é solidão e tédio.
Essas incertezas e esses olhos molhados.
Eu grito e dou risada, choro e berro.
O excesso me é mesmo fundamental.
Preciso morrer de te amar pra viver em qualquer lugar,
Que, por mais mudado que seja, se eu estiver lá, você vem comigo.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Sobre Desilusão

Eu te vi e as pernas tremeram
Desviava o olhar quando percebia que seus olhos me fitavam
Mas precisava dar espaço pra você chegar
E você chegou, tirando tudo do lugar.
Eu não pude mais pensar em nada.
Quando trocamos telefones, senti que as coisas mudariam
Excetuando seus deslizes na gramática,
Você era o homem dos meus sonhos
Senti a necessidade de tê-lo presente em cada campo da vida
E por que, disso, eu excluiria as redes sociais e messenger?
Eu deveria saber que seria o fim
Deveria ter pressentido a dor que me quebraria em tantos pedaços
Observar o que você escrevia.
Doloroso demais.
Aliás, cada linha que lia era uma laceração em minha carne.
Sua intromissão, seu despropósito, suas aversões...
'Çs' intrometidas...
'Zs' despropositados, tomando lugar de Ss indefesos...
Sua aversão à concordância verbal... Nem a nominal escapou!
Foi demais para mim.
Me desiludi com "voçê".
Uma desilusão ortográfico-amorosa.
Adeus. E com 'S'!

Existem pessoas e pessoas. Cada um com seu gosto, que, aliás, é feito braço: tem gente que tem, gente que não tem e gente que tem só um cotoquinho. Eu gosto de pessoas interessantes, que tenham algo a dizer. Pois bem. Quando a gente conhece alguém interessante, que mantém uma boa conversa, nessa era de mudernosidades, tenta pegar contatos de redes sociais e "mensageiro instantâneo".
É a promessa de que o negócio vai pra frente. Mas, às vezes, os fatos narrados acima são os que sucedem... Se quer conhecer alguém, como diria Datena, me dê imagens de como este alguém escreve!!

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Sobre Trilogia do Amor

O amor é dividido em momentos. Não classificáveis em bons ou ruins. São todos importantes. Significam crescimentos. Estão narrados poéticamente os três momentos do amor, em sequência cronológica:

Quando conhecemos: Empolgação
Você chegou.
Minha alma mudou de casa.
Tenho mais ar nos pulmões e vida correndo livre pelas artérias.
Minha alma mudou de casa.
Quando nos lábios se tocaram e as lágrimas rolaram, incontidas.
Eu fui feliz. E essa felicidade não tem fim não.
Nossos dedos vão andar entrelaçados a vida inteira.
Até ficarem murchinhos, enrugados com aparência de... amor.
A imagem que as pessoas têm do amor é de um jovem, forte, bravo e destemido.
Acho que não. Penso que essa seja a paixão.
O amor é um velhinho, que anda bem devagar mas chega.
Longe, muito longe. E não para nunca.
Esse velhinho tá aqui, meu amor. Ao nosso lado.
E vamos chegar ao final junto com ele.
Com os dedinhos entrelaçados.
Que bom que você chegou, meu amor.
Eu estava te esperando.



Quando vivemos, e temos conflitos: Internos e Externos
Entre nós há alguma coisa
Penso que são vozes. Duas, eu acho.
Uma que me afasta e outra que me puxa pra você.
A que me afasta grita e esbraveja.
Diz que você não me quer mais e que preciso ir embora o quanto antes.
A outra me fala baixo e mansinho. E me sorri.
Me abraça, envolvendo-me o corpo todo de calma e carinho.
Toca meu rosto e faz crer que logo as coisas se ajeitam e vão para o lugar.
Eu digo que ouço só a segunda, que a primeira ouvi demais.
A primeira muito diz sem pensar, se arrepende e se mata de chorar.
Grita aos quatro cantos o tanto que você está melhor sem mim.
É a voz das verdades dolorosas.
Eu, não. Prefiro as mentirinhas deliciosas que meu amor conta pra eu dormir...
Tranquila e segura.



Final: Voltas por cima; Ou não.
Eu, agora, vivo muito bem. E a culpa é toda sua.
Minha felicidade é sua responsabilidade.
Não pense que sou uma menina bobona por lhe atribuir isso;
É a pura verdade.
Antes, eu não queria saber de viver.
Só ficava em casa e vivia comendo.
Não via meus amigos e nem sabia se sair, ou me divertir.
Não conhecia gente e nem sabia o que queria da vida.
Não trabalhava, estudava ou me dedicava a qualquer atividade.
Hoje, tenho muita inspiração, trabalho e dinheiro.
Tudo por sua causa.
Tenho força para ter amigos, dinheiro e axé.
Tudo graças a você. Tenho que agradecer:
Obrigada por ter saído por aquela porta.


Referências:
Cartas escritas por mim (entregues ou não).
Frases de gente interessante.
Música "Obrigado", de Cazuza.

Manoella

terça-feira, 11 de maio de 2010

Sobre Medidas

É como se a gente não soubesse
Pra que lado foi a vida
Porque tanta solidão
E não é dor que me entristece
É não ter uma saída
Nem medida na paixão


Foi, o amor se foi perdido
Foi tão distraído
Que nem me avisou
Foi, o amor se foi calado
Tão desesperado
Que me machucou
É como se a gente pressentisse
Tudo que o amor não disse
Diz agora essa aflição
E ficou o cheiro pelo ar
E ficou o medo de ficar
Vazio demais meu coração

Foi, o amor se foi perdido
Foi tão distraído
Que nem me avisou, nem me avisou
Foi, o amor se foi calado
Tão desesperado
Que me maltratou
Lola


Aquela que fica ouvindo música só pra se debulhar de chorar! Alokaa! hahahah

Sobre Ensaio

Perguntando-me a mim mesma: o que é que eu devo falar? Este é sempre um momento bastante difícil pras duas partes, você e eu. Existe uma certa quantidade de questões e de assuntos sobre os quais eu falei tantas vezes... Se a gente se repete algumas coisas, mesmo aquelas que pertencem à nossa própria fé, ou à nossa própria esperança, essas coisas começam a morrer. E como! Então, já não é possível dizer sempre as mesmas coisas. Ainda que elas sejam tão importantes.
Já de outras coisas, eu não paro de falar. Não que elas sejam menos verdadeiras, eu acredite menos ou sejam menos importantes, mas eu não posso calar dessas. Algumas coisas, eu só paro de falar quando eu (re)encontrar meu verdadeiro amor. E com isso eu não quero dizer que quero me reencontrar com alguém, pelo contrário. Eu quero me encontrar é com o sentimento. Dizem que no primeiro amor da gente, a gente ama a pessoa, e nos demais, amamos a sensação do amor, da paixão, que o seja.
Eu não vou parar de falar dessas coisas enquanto não reencontrar o amor verdadeiro. Vou andar por aí, não vou deixar de viver. Estou com energias renovadas "cheia vida, mordaz e ferina". Como diz o poeta, de fato não sou mais a mesma, respiro outros ares, navego outros mares. Outros lugares e olhares. Isso faz bem, mas não me afasta do sentimento. É o que as pessoas não entendem. Esses outros "ares e olharem" remetem àquelas presenças antigas e sufocantes que voltam com seus velhos discursos de meu comportamento.
Acho que aprendi com você a lidar com as pessoas e vou te levar comigo por muito tempo ainda. E afirmo que você vai me levar contigo, tenho alguma dimensão do que fui pra você, como coisa boa e ruim. Admito meus erros e os enxergo hoje com muita clareza e ainda tenho problemas por não compartilhar contigo essas minhas descobertas de mim...
E, quando te encontro, ainda me pergunto: o que devo falar? De fato, essas coisas ficaram velhas, batidas, no fundo do teu armário, como uma história qualquer. Bonita, mas que foi tão repetida que se vulgarizou. Mas pra dizer a verdade, o que tenho a dizer é que de fato, eu já tinha saudades de mim. Da minha autenticidade, tranquilidade. Estou pronta pra viver outras coisas, reencontrar meu grande amor. Já sei quem eu sou, e o que tenho que não pode ser perdido. Já conheço as partes de mim que me farão falta.
Lembrei do meu amor por mim pra poder decretar o fim desse "ne me quitte pas". Tudo que vivi foi lindo, e eu queria ter pra sempre, até que fosse chegado o dia da minha morte. Mas teve fim. O que vivi ficou no passado e a vida só acontece no presente. Meu amor, eu tive que deixar o passado ir, por não aguentar mais sofrer. E dói muito.  Quando estava ainda bem recente a separação, questão de dias, alguém me disse que era só o tempo passar, que a dor parava. E esse alguém mentiu, ou se enganou. A dor não passa. Ela continua a mesma todos os dias. Só o que muda é a decisão de ficar olhando pra dor e sentindo ela, ou deixar de olhar pra ela e dar-se a chance da distração.


Isso é o que está acontecendo. Me faz bem, imaginar que esse ensaio foi uma conversa de verdade. Essa é só mais uma das cartas que tenho te escrito, que já lotam tudo aqui. É bom imaginar que ainda te conto sobre minha vida e tudo o que me acontece. Fico imaginando seus amigos novos, se tiver, por onde anda, o que estará fazendo e isso não me faz mal. Nem quando penso em seu novo amor. Reconheço que bate só um pequeno despeito. Mas respeito seu desejo e seu desamor. Pessoas se apaixonam e desapaixonam todos os dias. Isso é comum e é vida.
E eu estou viva, muito viva. E só paro de dizer essas coisas quando eu encontrar o amor da minha vida!

Sofia

domingo, 9 de maio de 2010

Sobre Saúde

Saí, tem aquelas pessoas que frequentam os mesmos lugares e bares que você. Então, sempre tem auqele papinho curto e básico. Mas sempre fico intrigada com aquele "e aí?! você tá melhor?". E eu sempre me pergunto: "comoassim? melhor do que, gente?". Mas é sempre melhor não externar o questionamento, sorrir e acenar um 'sim' com a cabeça! Fikadika!

Sobre Peso

Ahhhh, sofrer é bom mesmo! Voltei a entrar nas minhas roupas, nos meus jeans antigos até nos meus sapatos. Vocês, caros leitores imaginários, não vão acreditar no que vos digo, mas lhes asseguro sofre a veracidade do fato em questão: meu pé diminuiu. Um número, mas diminuiu! Eu tava gorda e até o pé estava esquisito. Agora, voltei a usar aquele jeans branco, pasmem, 36!!!!! Aquele short P que é lindo e todo trabalhado na cintura alta!!! Isso sim é viver. Nada mais de usar vestido pra disfarçar. Voltando ao corpinho corpo dos meus 16 anos. Ou tentando, né? rsrs

Sobre Libertação

É... Por menos que esperemos, ela acontece. E acontece quando menos esperamos. O bom é aproveitar a solidão da gente, curtir a dor, chorar e se descabelar. Sou boa nisso, aliás. A solidão bem aproveitada tem tempo limitado, ouvi por aí. E a minha está indo, de fato.
Como é boa a sensação de libertação, de bem-estar, de suficiência. Eu me amo. E tinha esquecido de me amar, preferi a vida de outra pessoa à minha, só podia dar merda, né?! rs Felizmente, eu fiz aquela auto-crítica e acabei aceitando-a aos poucos. Importante demais esse crescimento que só existe quando a gente sofre. Bem -estar.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Sobre Jantar

No nosso último jantar, sentamos à mesa e comemos em silêncio, o próprio. Bebemos vinho e não brindamos, só se brinda quando existem planos. Naquela noite, naquela mesa, nosso último jantar era a única certeza. Alguém que por ventura bisbilhotasse nossa janela, veria talheres e copos flutuando sobre as velas. No nosso último jantar, sentamos à mesa e comemos transparentes. Alguém que por ventura bisbilhotasse nossa janela, veria comida sendo digerida dentro da gente. No nosso último jantar, sentamos à mesa e carcomemos. Alguém que bisbilhotasse nossa janela nos veria por muito pouco tempo.

Sobre Aprendizados

Sabe, gente.
É tanta coisa pra gente saber.
O que cantar, como andar, onde ir.
O que dizer, o que calar, a quem querer.

Sabe, gente.
É tanta coisa que eu fico sem jeito.
Sou eu sozinho e esse nó no peito.
Já desfeito em lágrimas que eu luto pra esconder.

Sabe, gente.
Eu sei que no fundo o problema é só da gente.
E só do coração dizer não, quando a mente.
Tenta nos levar pra casa do sofrer.

E quando escutar um samba-canção.
Assim como: "Eu preciso aprender a ser só".
Reagir e ouvir o coração responder:
"Eu preciso aprender a só ser."

Sobre Inspiração

Essa sensação de ficar cozinhando um sentimento, esperando que tudo volte ao que foi um dia, ou que seja melhor... Essa sensação de poder fazer virar realidade, ou esperar que assim se torne... É a eterna sensação de estar comprando dinheiro, fritando frigideira, cavando barco, fotografando foto, amando a bunda, odiando o ódio, trocando o que já se tem pelo que ainda se tem . Jáinda . Não se fazem mais antigamentes como futuramentes .

Sobre o Maldito Leite

Eu deveria, de fato, deixar de tomar leite. Novamente explico: sabe quando você tá com muita sede?! Aí, você abre a geladeira e bebe o leite da caixa mesmo. Não quer nem saber dos outros moradores do seu lar. Você está com muita sede e bebe o leite direto da caixa. Na primeira golada, cheia de vontade, você não repara. Só depois da quinta você percebe que o leite está azedo.
Alguém aí sabe de alguma lenda que diz que librianos não podem beber leite?! 
Acho que, talvez, seja só o momento de começar a usar copos e não ir com tanta sede na porra da caixa de leite aberta há uma semana na geladeira.

Sobre Meus Poemas Românticos | 9

A Morte do Rei

O sol morreu dentro de mim
E foi uma tarde ensolarada e escura
Que trouxe a dor enfim

Pra quem a vida era só fantasia
A realidade caiu amarga e salgada
Ver que não se vive só de sonho e alegria
Foi como quem leva uma porrada

Ver o sol morrer e se espalhar
Sobre a cidade. Nos teus braços
Percebi minha morte caminhar
Com raios de sangue nos teus passos

O pôr-do-sol me trouxe a dor da canção
Trouxe o cansaço e o ênfado do nascer
Na manhã fria da tarde vazia
Do teu cheiro bom de livro velho
O alvorecer no meio do amanhecer

Não tenho mais controle das horas
E todo o tempo é pôr-de-sol e desespero
Angústia e choro incontido
Medo de ano inteiro

O sol morreu dentro de mim
E não há mais luz do lado de fora
O sol morreu dentro de mim
E só vejo sangue em seus laivos agora
Quando você saiu por aquela porta,
O sol morreu dentro de mim.

Manoella / Sofia

domingo, 2 de maio de 2010

Sob o Crespúculo

Não. Não é sobre o filme "Crepúsculo", do qual nem posso falar mal por não ter assistido. Estou é sob o crepúsculo. Estava sentada na sala da minha casa tentando ler um livro pra me distrair um pouco.. Quando percebo o pôr-do-sol. Lindo. E terrível ao mesmo tempo.
Ando incrivelmente cansada de toda a minha vida, da atual apatia. Parece que o crepúsculo cai sobre mim em laivos de sangue. Isso aumenta meu desespero. É feito uma doença: Como se todos os músculos, todos os nervos, cada fibra do corpo estivesse apodrecendo. Cansaço. De tudo e de todos

sábado, 1 de maio de 2010

Sobre-Saltos

E então, se for pra ir, vá. Mas vá de vez. Já tivemos todo o estardalhaço que deveria. Todos os gritos, as noites inteiras de choro incontido, dias sem vontade de viver, sem ar nos pulmões. Já teve toda a poesia e o lirismo. Agora, chega. Vá embora! Se é isso que quer, vá. Se continuar olhando pra trás, interrompo a trajetória nova, os passos largos, o crescimento. Eu tô voltando a crescer, reaprendendo a andar. E com uma rapidez incrível. Eu não desisto dos meus sentimentos, eles estão aqui. EU não menti. Sem que isso pareça indireta... Não, não. Só quis dizer que meu amor de fato não se mede nem com fita métrica, nem com calendário. Espero mesmo. Mas preciso viver. Vá embora.
Saia já daqui. Porque não suporto mais a presença de sua ausência. Não suporto o teu cheiro que insiste em passar por mim sem que você esteja por perto. Saia dos meus dias porque você me faz falta; porque ainda estou reaprendendo a andar sem você. Mas eu tenho me reparado. Tenho tomado banho e me arrumado. Esses dias até usei batom. Ando penteando os cabelos e até usado aquele perfume...Decidi trabalhar e estudar. Coisas grandes e importantes.
Vai embora daqui, de mim.
Não, me desculpa. Fica. Eu te amo.

Sofia - Em sobressaltos e saltos

Sobre Opinião

Estou completamente perdida, sem saber o que vai acontecer. Querendo mudar o presente, mas sem saber o que esperar do futuro. É muito difícil suportar todas as expectativas, saber que os olhos das pessoas andam voltados pra você, pra forma que você age e como você lida com as suas próprias coisas. Eu não me importo mais com o que as pessoas pensam, só não quero mais dar liberdade suficiente pra que as pessoas venham me contar o que sentem ao meu respeito.
Estou tonta ainda com tudo que tem acontecido.

Júlia

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Sobre Postes

Não sei o que está acontecendo com o mundo. É chegado o momento de o poste mijar no cachorro?? E por que raio de motivo o cachorro tinha que ser eu?! Sinceramente, viu? Eu ando atraindo toda uma sorte de infortúnios que NUNCA imaginei que se abateriam sobre mim. Tô naquela época em que sinto que só Amy Winehouse me entenderia. 

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Sobre Frases | 12

"Mas eu não caio do salto, não brigo, não falto com a minha verdade".

Sobre o Medo

O amor comeu meu nome, minha identidade, meu retrato
O amor comeu minha certidão de idade, minha genealogia, meu endereço
O amor comeu meus cartões de visita, o amor veio e comeu todos os papéis onde eu escrevera meu nome
O amor comeu minhas roupas, meus lenços e minhas camisas,
O amor comeu metros e metros de saias
O amor comeu a medida de meus vestidos, o número de minhas sandálias, o tamanho de meus pés
O amor comeu minha altura, meu peso, a cor de meus olhos e de meus cabelos
O amor comeu minha paz e minha guerra, meu dia e minha noite, meu inverno e meu verão
Comeu meu silêncio, minha dor de cabeça, meu medo da morte.

"Não tenho medo da morte... Não vou me preocupar. Não vou me preocupar." Acho que a idéia é meio essa. O amor transforma as pessoas. Insisto em dizer que ele não nos tira nada, só nos acrescenta. Mas o meu amor comeu o meu medo da morte. Da morte dele mesmo. Então, ele existe. Sem medo. Não é mensurável, nem perecível!

L'amour...

terça-feira, 27 de abril de 2010

Sobre Guardados

Há quem guarde toda a sorte de estranheza de pessoas queridas. Não que seja uma forma de lembrar. Seria reconhecer a possibilidade de esquecer. É só guadar pra dizer: é de fulano! Aí, eu guardo dois pacotes de biscoito que foram levados para um passeio super especial no meu lugar preferido no mundo e que não conseguirei voltar nem tão cedo.
"Todo mundo tá feliz. Tá feliz. Todo mundo quer cantar..." (8)

Sobre Mar

E a gente só percebe o quando está deprimida quando se vê jogando compulsivamente "Segredos do Mar". Beijoo!

Sobre Calendário

Daí que eu espero! O que sinto não se mede nem com fita métrica, nem tanto menos com calendário. Eu espero!

Sobre as Novas Idéias Antigas

Se não é pra sempre, não é eterno. Te pareceu óbvio?! Que bom! A idéia era essa.Se o eterno tem que ser pra sempre, por que desistir quando a dificuldade aparece? A dificuldade é só uma oportunidade. E é dessa dificuldade que temos que fazer força. Agradecer a Deus pela dificuldade. Tira-se muito coisa bonita, coisa bacana, crescimento que a facilidade não me proporcionaria em dez anos.
Sou prova disso. Às vezes, é necessário um pé na bunda para ir à frente. Me sinto mais preparada pra viver  'eterno'. Decidi não desistir. O que tenho aqui dentro é maior. Pode ser só meu, mas é enorme. Há, ainda, o direito ao grito. Vou gritar até que não tenha voz. Eu acredito em tudo o que eu vivi. Não posso me entregar a desorientação. Vou fazer tudo que tenho pra fazer. Mas vou continuar acreditando.
E dando aqueeeeeeeeeela dinamizada na vida.
Aliás, tô conseguindo emagrecer. \o/

"Aí, quando meu casamento voltar..." Aquela louca que acredita, né?! rsrs

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Sobre Momento

Estou num estranho estado de espírito. É como se a cortina caísse no primeiro ato e eu não soubesse o que vai acontecer no segundo. Como se estivesse no limbo esperando que algo aconteça, mas o quê? O quê?
Júlia

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Sobre Lugares

"Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com uma outra pessoa, você precisa, em primeiro lugar, não precisar dela.
Percebe também que aquele alguém que você ama (ou acha que ama) e que não quer nada com você, definitivamente não é o "alguém" da sua vida.
Você aprende a gostar de você, a cuidar de você e, principalmente, a gostar de quem também gosta de você.
O segredo é não correr atrás das borboletas... é cuidar do jardim para que elas venham até você.
No final das contas, você vai achar não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você!"


Aí, você sai do orkut e vai cortar os pulsos, tá?
Beijoo!

Sobre a Livre

Nova Iguaçu é enorme. Eu juro. São muitos bairros. Bairros enormes contendo inúmeros sub-bairros. É até assustador. Uma cidade imensa! Com muitos lugares perto do centro. Sem pensar muito, penso nuns oito bairros ao redor do Centro. E o governo me resolve construir uma Escola de Cinema em Miguel Couto. Só pode ser pra me fuder, né, 06?!

Sobre Teatro

Em alguns vários momentos da minha vida não acreditaram em mim. Não acreditaram na minha felicidade, sinceridade, tristeza, ou seja lá no que fosse porque, segundo eles, eu era teatral demais. Perguntei-me durante algum tempo o que seria ser teatral?
Pergunto-me agora o que é o teatro. Qual a importância disso na minha vida. Não quero fazer de nada tábuas de salvação. Acredito que a salvação está dentro. Portanto, é que dentro que procuro as respostas. Acredito que o teatro pode ser a ocupação de que eu precisava.
Lembro-me com algum rancor de quando disseram-me para me ocupar. Engoli isso a seco por vezes diversas. Agora, sei do que preciso. Sei o que quero. Ahhhhh.
Eu quero dançar, quero presentar, quero ser. Saber. Ah, quero os palcos, quero vida! Não quero nada fácil, quero só o que for meu. Não me vejo com platéias enormes, mas cinco pessoas já me fariam tãããão feliz! rs
Conversei hoje com uma amiga que me fez ver tudo de outra forma. Encontrei perspectivas, caminhos outros. Aquelas coisas que dificilmente vemos sozinhos...
Quero teatralizar mais. E digo que você "é o único homem com quem posso ser eu mesma"...

Julia!

Sobre Frases | 11

"Mudou de cara e cabelos; Mudou de olhos e de risos; Mudou de casa e de tempo; Mas está comigo. Perdido comigo. Seu nome."

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Sobre Locais

Há quem tente se fazer forte e quem tente se fazer de forte. Acho que todos esse tempo tentei me fazer de forte. E acreditar que a dor não doía mais. Mas ela dói sim. Acredito que doerá sempre. O que acontece é que, em dado momento, a gente pára de dar tanta atenção à dor. Mas ela sempre vai existir quando a gente der atenção a ela. E como não dar atenção a algo que grita não a cm de seu ouvido, mas dentro de você próprio. Acho que ainda não é hora de ignorar. Ainda é hora de chorar e sentir. Chorar, sentir, me sentir triste, traída, machucada... Dentro de casa. Ululante que vou estar linda na rua. O melhor que eu puder. Enfeitada e sorridente como acho que nunca estive na vida. Sério mesmo. Acho que estou descobrindo um gosto super diferente pras roupas. O meu próprio gosto. Tudo que o amar tinha me sorvido. Não acredito que o amor nos tire nada; só nos acrescenta. Acreditarei nisso eternamente. Mas há formas de amar: há quem ame e compartilhe-se com o outro e há quem prefira se anular. E aí, óbvio que a culpa é sua. Fez porque o quis. E esse momento de dor, de sofrimento é ideal pra fazer essa leitura mais limpa, mais clara. Sabe o que dói mais?! Sentir que alguém pra quem você se doou por meses e meses a fio está vivendo tão melhor sem você, com outra pessoa e não liga mais pra nada do que você diz, escreve ou sente. Já não lê seus e-mails e nem ouve mais sua voz, ou gargalhada. Pra que sorrir? Em alguns momentos, tudo parece não fazer mais sentido. E é nessa hora que preciso lembrar que, em algum momento, as coisas faziam sentido antes da avassaladora presença. Eu ainda devo ter algum charme, alguns rastros de inteligência. Não é concebível ter deixado de ser 'Deborah Secco' - numa comparação com momentos sensuais e de filas ligeiras e conínuas - pra virar Regina Duarte - como namoradinha do Brasil. Tem volúpia e brasa pra arder deibaixo de tantas cinzas. A questão é que ter acesso a isso não é como a um arquivo de computador; exige calma e afinação na própria interioridade. Infelizmente, isso não 'surge' isso é resultado de trabalho. É necessário trabalhar e aceitar a dor, o sofrimento. Eu estava sofrendo no começo deste texto, sim. Porque todo mundo sofre. Mas estou sobrevivendo, como todos que escrevem.
Ok, agora vou ali pro meu Amitril com doses curtas de conhaque.
Se é pra sofrer, que seja em Paris!
Alors...? Chagrins en Nova Iguaçu?! Ne es possible! Oublié et balayé tout... Tout qu'on m'a fait...Commence avec moi! Oublié avec feu!

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Sobre Ímpetos

Vontade de cortar esse cabelo todoooooooooo! Ai, que inferno.

Sobre Iguacine

Tá bombando. Eu tô lá com a minha face mais exposta, suuuuuper interessada em tudo. E com um olho foda pras paradas. rsrsrs
Além de da muita pinta e ser elogiada pela crítica! (duplo sentido)

Sobre Surpresa

Aí, você tá dando uma de pessoa normal, tentando conversar com a pessoa e ela te diz que duvidava de sua capacidade de manter uma conversa por mais de meia hora. Quer dizer.

Sobre Passinhos

Felizmente, a vida vai caminhando a passos tão largos...
Andando pra frente, sem passar no que passou, na dor que cortou o peito. Tem tanta vida lá fora. Vida que eu não conhecia, que eu não sabia existir, que eu sabia, mas ignorava a existência. Tudo está caminhando, tudo está indo pra frente e eu não posso olhar para o lado. Tenho que ir em frente sempre. Apesar de difícil, cada dia está sendo gostoso. Vivido.
Acredito que fazia muito tempo que eu não vivia dessa forma. Vivi uma vida que não era a minha, olhava no espelho e não sabia quem era. Agora eu vejo, olho, reparo e reconheço. Foram escolhas que fiz e das quais não me arrependo. Essas escolhas também me fizeram.
Eu ainda vou ser muito grande. Esperem. Vocês verão e sorrirão junto comigo. E vou querer dividir minha futura felicidade com cada um, porque "é impossível ser feliz sozinho". É quase uma criança tendo a dimensão do que é começar a andar e querer compartilhar isso com o mundo. A úncia diferença é que eu só estou reaprendendo. Agradeço a todos que passaram pelo meu caminho e que me deixaram alguma coisa. Boa ou ruim.

"Não importa o que os outros fazem com a gente. O que importa é oq ue a gente faz com o que os outros fzem com a gente". Vou levar isso pra vida!

=)

sábado, 17 de abril de 2010

Sobre Memórias e Presentes

Dentre os sentimentos ruins, tem rolado algo como sentir-me lesada. Traída. E não há como só reservar e preservar uma memória e saber que toda a história foi traída. Por falta de confiança...
Mas isso é o de menos. O importante é que estava vendo um filme ontem no Iguacine e um deles terminava com a seguinte frase: "Não importa o que os outros fazem com a gente. O que importa é o que nós fazemos com o que fazem com a gente". Há quem prefira se suicidar e há quem prefira escrever.
Descobri que o que a gente escreve pra não morrer tem uma força muito maior do que a gente escreve quando está feliz, ou acomodado com a própria vida. Eu tô precisando escrever pra não morrer. Preciso me lembrar de quem eu era. Eu era alguma coisa. E eu posso voltar a ser, e ser melhor. Quem conhece a dor vive melhor. Na verdade, acho que o grupo de pessoas que conhecem a dor se divide em dois subgrupos: os que conhecem e fogem dela; e os que conhecem e continuam vivendo, mas sem medo de sentir de novo.
Eu não tenho mais medo. Eu sofri agora, e vou sofrer muitas outras e por muitos outros motivos. Preciso olhar pro que está acontecendo como um presente. Tudo que eu tenho aprendido e descoberto.
As pessoas não estão nesse mundo para satisfazer nossas expectativas, assim como não estamos pra satisfazer as expectativas delas. Tomos que nos bastar, nos bastar sempre. E, quando procurarmos estar com alguém, fazer isso ciente de que estamos juntos porque gostamos, porque queremos e nos sentimos bem. Nunca por precisar de alguém. As pessoas não se precisam; Elas se completam. Não por serem metades, mas por serem inteiras dispostas a dividir. Objetivos em comum, alegria e vida..
 Estou mais consciente da minha força, da minha independência. Não que alguém se importe com isso, mas continuo me sentindo traída.Mas... e daí? Continuo viva, linda, com algum talento, e dando muita pinta por aí. Eu tinha muito medo de andar sozinha. Porque eu desaprendi a andar, mas eu ando muitíssimo bem com as minhas pernas, vou trabalhar com o coração desta vez. Escrever com a alma. E não são promessas de camapnha, não! rsr
Preciso escrever pra não morrer. Não vou fazer do que é um presente ser um fardo. Minha vida não é um fardo. E eu adoro voar!


Apoio: Julio Ludemir e um amigo que está Chegando agora!

terça-feira, 6 de abril de 2010

Sobre Lembrete

"A gente tem que levar fé, acreditar, não sucumbir. Na vida, sabe como é, cuidado pra não se iludir".

Sobre Frases | 10

"Os vencedores procuram os vencedores".

Sobre Frases | 9

"Olorum dá uma vida a cada um para que cada um cuide da sua".

Sobre Momento

Esse é o momento de vida. Já fiz minha auto-crítica. Vi que errei muito. Por isso estou aqui e passando por tudo isso. Errei quando comecei a preferir viver a vida dos outros a viver a minha, deixei de fazer as minhas coisas, deixei de ser eu. Em outras palavras, deixei de ser interessante. Mas vou voltar à vida (sem a sacanagem e a casa de massagem). Voltar a estudar, trabalhar, procurar meus amigos, sair, dançar, cuidar do meu corpo. do meu espírito. Tão ansiosa e tão cheia de planos. Tão feliz...
Ah, que leveza estou sentindo agora... Eu só preciso de mim nesse momento. Tranquila e tranquila. É maravilhoso voltar a ter planos próprios, caminhos próprios. Me encontrei na verdade. Agora, estou pronta pra viver.

Axé, meu povo!
=D

Sobre Frases | 8

"Olorum escrever certo e por linhas certas. Torto é quem não sabe ler". (Catou a folha?)

Sobre Expressões | 19

"Olho viu, a boca piu".

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Sobre Devaneios

Ontem, estava eu lépida, faceira, serelepe e pimpona no Espaço Cultural Sylvio Monteiro. À noite... Aí, vi uma sala escura com uma exposição. Não, isso não é um conto erótico. Minha cabeça sempre funciona muito rápido. Lembrei daquele filme, "Uma noite no museu". Aí, tipo, fiquei pensando: será que eu entro. Mas e se tiver alarmes?
Aí, passei um pé pra ver se disparava tudo e eu ia presa... (Doentio, né?) Entrei e comecei a andar com muito cuidado, pensei em dar umas cambalhotas e tal. Mas fiquei com medo de derrubar alguma coisa. Olhei a exposição e fui embora. rs
Fim. rs

sexta-feira, 26 de março de 2010

Sobre a "Eternidade"

Ah, se já perdemos a noção da hora, se juntos já jogamos tudo fora, me conta agora como hei de partir. Ah, se ao te conhecer, dei pra sonhar, fiz tantos desvarios, rompi com o mundo, queimei meus navios. Me diz pra onde é que inda posso ir se nós, nas travessuras das noites eternas, já confundimos tanto as nossas pernas. Diz com que pernas eu devo seguir se entornaste a nossa sorte pelo chão, se na bagunça do teu coração meu sangue errou de veia e se perdeu. Como, se na desordem do armário embutido, meu paletó enlaça o teu vestido e o meu sapato inda pisa no teu? Como, se nos amamos feito dois pagãos, teus seios ainda estão nas minhas mãos, me explica com que cara eu vou sair. Não, acho que estás te fazendo de tonta. Te dei meus olhos pra tomares conta, agora conta como hei de partir.

(Eu te amo - Chico Buarque)




Acho que essa música é a última coisa que tenho a dizer. Pra mim mesma. Só fiquei mesmo pensando no quanto tudo isso me é verdadeiro. O quanto foram verdadeiros rompimentos, desvarios, confusões de pernas (e mãos, e braços, e bocas), travessuras, amor pagão... E a sorte entornada no chão. Eu acho que estou no chão também. E é muito difícil levantar. Já levanto pensando na gota d'água que eu devo ter jogado naquele pote de mágoas...

Sobre Abandono

O que será ser só quando outro dia amanhecer? Será recomeçar? Será ser livre sem querer? O que será ser moça e ter vergonha de viver? Ter corpo pra dançar e não ter onde me esconder. Tentar cobrir meus olhos pra minh'alma ninguém ver. Eu, toda a minha vida, soube só lhe pertencer. O que será ser sua sem você? Como será ser nua em noite de luar, ser aluada, louca, até você voltar? Pra quê? O que será ser só quando outro dia amanhecer? Será recomeçar? Será ser livre sem querer? Quem vai secar meu pranto? Eu gosto tanto de você...

quinta-feira, 25 de março de 2010

Sobre Precisar de Ajuda

Eu juro que eu não sei bem o que eu tô fazendo. Tô meio anestesiada ainda, meio que caindo na real agora. Aí, tô aqui, pensando na vida, tentando fazer planos e traçar estratégias. Legal. Mas pra que?? rs Como eu quero dar a resposta se eu aidna não sei qual é a pergunta. Quero me organizar, mas não tô conseguindo, sabe? Eu quero fazer o que? Abraçar o mundo com as pernas nunca foi solução pra nada, e ainda atrapalha.
Preciso de um amiguinho pra dividir umas paradas, uns questionamentos, mas não são cosias que qualquer um entenderia, nem coisas que poderia falar pra qualquer um. Aí, a única pessoa que penso capaz de julgar com olhos limpos, ou pelo menos olhos menos viciados que os meus não tá nem aí, sabe? rsrs
Porra, é mó foda ruim essa parada. Putz grila! rs

Sobre Questionamentos

Eu aidna não quis ouvir rádio, música e tal. Será que eu vou entrar naquela fase de ficar me matando ouvindo música? Ai, tô com muito medo disso. rs Já tô me vendo me matando de chorar (mais) e ouvindo Los Hermanos. Tirem todas as facas da cozinha, porque eu vou cortar os pulsos. Aloka!

Sobre Verdade

A verdade é que eu tô sofrendo, cara. Puta que me pariu, viu? Por que porra de motivo está merda está acontecendo?? Eu tô é puta, viu?! Dói demais. Que inferno!

Sobre Amor e Amar

 Bem, este blog foi criado com o intuito de conversar com alguém com quem não podia. Dividi com ele noites de angústia, tristeza, aflição e amor. Ele acompanhou a melhor fase de minha vida. Tudo que vivi de bom, de novo e tudo o mais.
Pensei que o fim deste veículo fosse chegado! Que não teria mais motivo pra vir aqui escrever., já que perdi o que acreditei sem minha maior motivação, o amar. Mas vim andando pra casa, pensando. Vi gente, conversei com pessoas. Reparei que eu sobrevivo, que eu sorrio, que eu tenho esperanças. Eu tenho esperanças e tenho vida em mim. Eu sou feita de amor, muito amor. E não perdi o amar.
Esse blog foi feito de amor e com amor, em toda a sua existência. Eu não deixei de amar. Amores grandes não somem e só podem se transformar em coisas melhores. Pensei, então, no que transformar o meu amor. Em motivação, em fé, em vida. O amor é esperança.
Esperança na vida, no amor, na descoberta e redescoberta do amor. Eu tenho muita fé nas mudanças e nas transformações. Acho que uma hora vou despertar do pesadelo e vou ser alguém melhor, com experiências boas e com essa história linda pra contar. Nunca vivi nada tão belo e tão merecedor de horas e horas de histórias contadas.
Essa história foi bonita do início ao fim. Acredito que tenha chegado ao fim. Não acredito que teremos mais futuro. Talvez, seja a maior dor. A descrença nesse futuro. Mas sei que haverá um outro, igualmente lindo, que vou escrever com a mesma verdade, o mesmo carinho e gratidão.
Meu amor, também sou muito grata à vida por termos nos conhecido. Você teve um significado maravilhoso e grandioso, seu amor me trouxe uma paz ímpar, me encheu de coragem. Tomei a maior decisão de todos os tempos encorajada por esse amor. Infelizmente, a vida fez com que nossas mãos se soltassem. Mas a sua coragem ainda pulsa em mim.
Em cada fio de cabelo, carrego sua coragem. Em cada fibra do meu ser, carrego o seu carinho e as coisas que me ensinou. Aprendi tanto contigo, meu amor... Aprendi a amar e a respeitar, a sentir o outro, a me doar e não ter medo do amor. O amor é lindo demais e sempre vou ver nosso amor em cada fotografia. Nossas fotografias mostram muito da gente, não teve foto posada, foto montada. Éramos nós, meu amor. Éramos os dois lá, num só. Muitos pedacinhos de mim estão em você, e os teus... Ah, os teus eu quero em mim pra sempre. Quero sim me lembrar de você, todos os momentos, porque vivi ao seu lado. Só vivi, só fui amor, fui brisa e furacão.
É engraçado como às vezes, o relacionamento acaba, mas a vontade de permanecer fica. Eu quero ficar pra sempre nos olhos do homem que eu amo. Quero que o que vivemos e aprendemos não saia de dentro, pra ter valido à pena. Foi um aprendizado enorme. E isso não tem volta. Se descobrir em outro corpo não tem preço. Não tem preço saber que me doei tanto que tem mais sangue meu lá do que aqui. E o suor dele que vai estar no meu corpo por muito tempo... O sabor daquele beijo, que eu tanto desejei, que eu desejo o tempo inteiro está aqui. Eu posso sentir. E isso é amor. Só pode ser amor.
Os olhinhos que me olharam e que em breve vão olhar outras... Isso não me causa o mínimo ciúme, ou dor. Porque ele foi verdadeiro enquanto estivemos juntos. Ele me amou inteira e amou tudo o que eu sou, o que fui. Eu fui amada. Nada paga isso. Nem apaga. Eu fui amada demais. Senti nos olhos que me deram vida que eu fui amada de verdade. Esses mesmos olhos olharão para outra mulher. E eu vou sorrir, o meu sorriso de sempre, que nunca foi tão feliz.
Acho que isso deve ser outro estágio de amor. Só querer o outro feliz. Como eu quero a felicidade daquele homem. Eu vou fazer tudo que puder pra felicidade dele. Quero a sanidade do corpo e da alma. Eu quero ajudar, mesmo que de longe, mesmo que por dentro esteja sangrando de saudade da uniãos dos corpos, das mãos e do coração que teima em bater. Eu reconheço que tô sangrando agora. Eu juro que estou. Juro que o corpo só quer descansar. Mas entreguei minha vida e não me arrependo. Faria três bilhões de vezes. Todas iguais, só mudaria a demonstração do amor.
Acho que gritaria muito mais que eu o amo. Falaria do meu amor muito mais alto e beijaria até ser enjoativa, porque sei a falta que me faz o encontro dos lábios. Ele tem uma boquinha linda e muito pequenininha. A boca mais linda a me anunciar tudo que eu nunca quis ouvir.
É por isso que o blog continua vivo. Porque o amor não pode, e não vai morrer. Ele só quer descansar, e como diz o poeta: o amanhã a gente não diz.
Queria acreditar num amanhã com esse amor, mas não posso. Ele vai existir pra que outras mulheres sejam felizes como eu fui. Ele tem um dom, o de fazer as pessoas sorrirem. E fotografa a alma das pessoas. E eu fotografei esse amor com as minhas retinas. Ele não cessa. Ele não diminui e nem dorme. E, por mais incrível que pareça, ele ainda cresce.
Boa sorte na sua vida, meu amor. E eu vou estar sempre naquela pracinha, sentada, sorrindo... Sorrindo o meu amor e disfarçando a dor lancinante de te ver partir... E vou estar lá, esperando os teus olhos me olharem. Sem você perceber, vou esperar do seu lado.
Que venha esse futuro branco e lindo. Vou escrever nele. Escrever que eu te amo. E que esse amor vai me dar forças. O amor é esperança. E eu espero, lá no fundo, que nossos caminhos se encontrem, pra eu te abraçar dos nossos abraços-sem-pressa.

domingo, 21 de março de 2010

Sobre Pecado

Sempre me questionei sobre o que seria ou não um pecado. Cheguei a uma conclusão aos poucos. Pecado não é contra ninguém; é contra si próprio. Quero dizer é que não devemos deixar de pecar por conta de Deus, ou algo parecido.
Pecado é jogar comida fora. Não é contra Deus, é contra meu irmão que não tem o que comer. Pode parecer clichê, mas eu de fato me questiono sobre isso de quando em vez. Sempre penso que a comida que estou jogando no lixo poderia estar fazendo algum tipo de diferença na vida de alguém. E não falo em confins do inferno, falo sobre Nova Iguaçu mesmo.
Quantas pessoas nessa cidade não devem passar fome sem que ninguém saiba? Quantas pessoas não morrem de sede ou lutam com ladeiras cruéis para conseguir um pequeno volume deste líquido para que meu ilustre vizinho possa lavar sua calçada com sua cara deslavada?
Isso é um pecado contra si. Hoje é meu irmão. Amanhã, pode ser eu, ou um filho meu.
Às vezes, penso amenidades. Outras, complexidades.

Sobre o Filho

Sobre Importâncias

O importante não é o que dizem; Importante é ser um cordeiro. "Sou de Nanã ãã ããããã"... É tão bom ouvir. E sentir.

sábado, 20 de março de 2010

Sobre Expressões | 18

- Uma vez me perguntaram se pombogira era Exu gay.
- Mas aí não é umbanda; É umbunda!

(Papo entre Jô Soares e Pai Sérgio Kunio Kwanami)

Sobre Expressões | 17

"Tem preto-velho que era branco". (comoassim?)
(Pai Sérgio Kunio Kwanami - em rede nacional)

sexta-feira, 19 de março de 2010

Sobre Ancestralidade | 2

Bahia,
Oh, África
Vem cá, vem nos ajudar

Na tina, vovó lavou, vovó lavou
A roupa que mamãe vestiu quando foi batizada
E mamãe quando era menina teve que passar, teve que passar
Muita fumaça e calor no ferro de engomar

Hoje mamãe me falou de vovó, só de vovó
Disse que no tempo dela era bem melhor
Mesmo agachada na tina e soprando no ferro de carvão
Tinha-se mais amizade e mais consideração

Disse que naquele tempo a palavra de um mero cidadão
Valia mais que hoje em dia uma nota de milhão
Disse afinal que o que é de verdade

Ninguém mais hoje liga
Isso é coisa da antiga, ai na tina...

Hoje o olhar de mamãe marejou só marejou
Quando se lembrou do velho, o meu bisavô
Disse que ele foi escravo mas não se entregou à escravidão
Sempre vivia fugindo e arrumando confusão

Disse pra mim que essa história do meu bisavô, negro fujão
Devia servir de exemplo a "esses nego pai João"
Disse afinal que o que é de verdade

Ninguém mais hoje liga
Isso é coisa da antiga
Oi na tina...

(Coisa da Antiga - Rita Ribeiro)

Sobre Frases | 7

"Me amem. Eu adoro ser idolatrado!"

Sobre Ancestralidade

Conversei sobre isso esses dias com alguém. As pessoas não vêem mais a importância da ancestralidade. Não sabem quem são seus ancestrais e, por fim, não conhecem sua origem. O desconhecimento, a ignorância faz com que não somente a desvalorizem a própria cultura, como a desrespeitem.
Como exemplo, uso os negros. A maior parte dos negros do Brasil veio da África, há séculos. Não só do  Brasil, visto que tem "afro" brasileiro ou americano. E hoje são poucos os negros que conhecem a origem da sua família. Eu mesma não sei de onde veio minha família, mas respeito meus ancestrais. Desde minha tataravó preta e catimbozeira a minha mãe evangélica.
O meu problema é com os negros que renegam sua cultura. Exemplificando: negros que passam em frente a uma casa de cultos de matriz africana e gritam: está amarrado. Como assim? Será que essas pessoas são tão idiotas que não sabem que saíram de dentro de uma preta macumbeira? Ainda que não tenha sido há uma, duas, ou cinco gerações, isso aconteceu.
E eu não estou dizendo que por ter vindo de uma macumbeira, eu tenho que ser também. Digo sobre o respeito aos costumes, aos direitos. Não sou obrigada a concordar e compartilhar, mas sou obrigada a respeitar as crenças dos outros. São meus pais, avós, bisavós, tataravós, tetratataravós (se é que esse termo existe). Isso é real. E isso sou eu. Não sou feita só por meus pais e isso tem que ter um valor.
Eu não admito ouvir que alguém é ex-judeu. Como assim?? Alguém que veio de um ventre judeu será judeu. Querendo ou não. Óbvio que ele tem um direito de querer seguir isso pra vida ou não. Tem direito de ser budista, candomblecista, hinduísta, caralhaquatrista ou nazista, por mais ridículo que isso seja. São opções.
E todos devem ter direito as suas opções. Ouvi esses dias que meu caminho é errado, que estou numa religião que é errada. E ouvi isso da boca de um negro, que por mais que tenha saído "menos queimadinho", é tão filho de negra quanto eu. É alguém que não conhece a cultura, não sabe o que é, e como tantos outros ignorantes, pobres de conhecimento, acha que é só pra fazer mal aos outros.
Qualquer europeu tem o direito de não conhecer a cultura africana. Não são os pais deles, mas são os meus. Como eu posso dizer que é errado? Isso é falta de respeito e de cultura. Espero nunca me entregar a bitolação e conhecer cada vez mais sobre os meus, sobre o que veio primeiro. Sobre quem viveu antes da bitolação dos cultos pela tevê.

"Os meus olhos coloridos me fazem refletir. Eu estou sempre na minha e não posso mais fugir. [...] Mas a verdade é que você (todo brasileiro tem) tem sangue crioulo, tem cabelo duro, de sarará crioulo..."

sexta-feira, 12 de março de 2010

Sobre Ressureições

Placar da Ressureição

Sobre Dúvida

Comprar mais vestidos que pode usar é compulsão. Tá. E se eu trocar os vestidos por sandálias. É uma melhora, né, gente?? \o/ Segunda vitória do dia!

Sobre Vitórias

O amor vence. Sempre. Independente de qualquer coisa, o amor vence os desentendimentos as possíveis solidões, as decepções. Porque ele é maior que tudo isso. Meu amor por ele é maior que qualquer coisa. Maior até que a inveja e as macumbas! Eu sou a menina dele e ele é o meu rapaz, e nossos corpos são testemunhas do bem que nós somos!

quinta-feira, 11 de março de 2010

Sobre Expressões | 15

"Toda a nata da malandragem para no teu pedaço só por causa do teu gingado".
Acredita que eu ouvi isso de verdade?? rs

Sobre as Dicas

"Porque o tapinha de amor tem que ser leve, sensual, alegre".
(Eu os declaro Marido e Larry)

Sobre Expressões | 14

Meu dia foi ótimo, "na crista da onda".

quarta-feira, 10 de março de 2010

Sobre Solidão e Aberturas

Fiquei pensando por algum tempo no significado da solidão. E tudo que pensei até hoje agora é tão ínfimo. Agora, tudo é claro e simples.

Me fechei. Demais. E não tenho com quem contar. Não tenho família não sei dos meus amigos, nem se tenho. E se apoiar demais numa pessoa não pode ser bom. Porque uma hora, você acha que ela vai estar lá, e quando você menos espera, ela já se foi e você não se deu conta.

Não sei se foi bem assim, não estou mesmo conseguindo organizar meus pensamentos nem com um mínimo de clareza. E é horrível só poder dizer isso a um blog. Se eu não escrevesse, estaria fudida completamente ferrada. Me apoiei e me planejei de acordo com outra pessoa. Não sei se isso é errado, mas acho que cometi um erro grave.

Estou completamente desorientada. Mas sei o que penso, e no que acredito. Apesar de estar decepcionada com alguém que achei ser incapaz de fazê-lo. Continuo acreditando que se me decepciono com alguém, a culpa é minha. Devo de fato ter esperado demais, mas, se esperei, é porque sabia que podia esperar.
Não me fecho mais. Quero ter mais gente pra contar. Quero pode contar pra alguém antes de fazer grandes besteiras. Quero ver o mundo. Não vou deixar de acreditar que pode ser melhor. Sempre

Mas hoje o universo se expandiu e do lado de dentro a porta se abriu.

terça-feira, 2 de março de 2010

Sobre Felicidade Paga

Se convido alguém pra sair, pra fazer qualquer coisa, imadiatamente, ele pergunta quanto custará. Pagamos pra nascer, viver, vestir, comer, beber... Morrer.
Por que é que o significado das coisas tem que se atrelar sempre a um valor? Por que o pensamento quantitativo tem que estar intrínseco nos nossos gestos e ações?
Por que uma caminhada na praia não pode ser só isso? Por que tenho que pagar pela água que é um bem de todos? Por que preciso de energia elétrica e um computador? Por que não posso viver livre do despertador?
Sabem o que é o despertador? É o anúncio do fim da liberdade. É uma agressão. Antes das ditas revoluções industriais as pessoas acordavam quando o dia clareava, quando o corpo estava descansado. Por não haver eletricidade, normalmente, as pessoas se recolhiam com o fim da luz natural, do dia.
Mais tarde, tenho que acordar no horário das fábricas. Tenho que acordar meu filho pra ir a escola, pra que ele se acostume com a carga horária fabril. Tenho que ensiná-lo a acostumar com essa agressão ao organismo, levantar quando tem sono, quando o corpo pede descanso.
Por que as pessoas não sentem isso? Já é tão natural que uma criança não peça bala e sim o dinheiro pra comprá-la? Se há algo que quero ensinar ao meu filho é o valor que cada coisa tem. Não o valor financeiro, mas o valor verdadeiro, de significado, de necessidade. Que ele saiba que a comida tem mais valor do que um celular, ou uma modernosidade que vão inventar até lá.

Porque barata não é mais importante do que a pessoa que a gente ama!

Sobre Pessoas

Quanto mais conheço os homens, mais gosto dos meus cachorros. E quem é de verdade, sabe quem é de mentira.

Sobre o Dia

Por que raio de motivo alguém assiste 24 Horas?

Sobre Corpo

Eu não sei o que o meu corpo abriga nessas noites quentes de verão e nem me importa que mil raios partam qualquer sentido vago de razão...
Eu ando tão down!

Sobre Idéias

Acabei de criar o texto postado no penúltimo post. Tive a idéia de fazer um vídeo curto com isso. Ainda não sei o porquê, nem pra quê. Mas acho que pode ficar bacana. Só isso.

Sobre Mensagem

E vamos ao teatro!

Sobre Mim

Estou na fase de regurgitofagia do que me fizeram consumir.
O que é necessário e o que é inevitável?
O que eu não posso fazer e o que não posso viver sem
Caminham de mãos dadas e sorriem pra mim
Me destroem e não tenho defesa.
Só a regurgitação.
Mas tenho fome.

Preciso esquecer de todos os bonitos discursos
Preciso entender o que acontece
Quem ganha com a minha derrota
Quem fagocita o meu sangue
É exatamente alguém
Por quem eu dou meu sangue
De olhos fechados e bem abertos

Eu sei quem sou e pra quem eu dou
Mas não lembro quem fui
Antes de consumir o que sou
Só sou o que vi e consumi
E o que me consumiu
Até que eu pudesse chegar até aqui
Me consumiu no melhor sentido

Meu nome não é Johnny, nem Sofia
Sou só um produto mal multiplicado
Simplificado e alterado
Mas que não perde a consciência
Da consequência
Da coincidência.
Do mundo.
Do sentido.
Da Ex-istência!

Sobre Expressões | 13

"Trampo".

Sobre Expressões | 12

"De bob".

Sobre Expressões | 11

"Contação de história". (essa só eu sei porque irrita. JR's também sabem.)

Sobre Expressões | 10

"Nova roupagem".

Sobre Expressões | 9

"Você vende quatro e eu te dou uma montada".

Sobre Expressões | 8

"Só na paquera".

Sobre Expressões | 7

"Eu estou convencido".

Sobre Expressões | 6

"Blé".

Sobre Expressões | 5

O "prontofalei" também te irrita ou é só o "fikdik"?

Sobre Expressões | 4

"Vou dar um pulinho ali e já volto".

Sobre Expressões | 3

Merdas cagadas não retornam para o cu.

Sobre Expressões | 2

Ééééé... Manja?

Sobre Expressões | 1

Aquela que minha mãe manda o tempo TODO: carácoles!

Sobre Expressões - Metalinguagem

Como alguns dos meus leitores imaginários sabem, estou viciadinha em twitter, facebook, buzz, twipic, badoo e outras redes sociais. Andando pelo twitter, vi um super engraçadinho só sobre expressões odiosas e gírias horriveis.
Quem me conhece sabe que adoro fazer comentários ácidos sobre o que me incomoda. Tive, então, uma idéia de postar aqui as expressões que me irritam.
A partir da presente data, divirtam-se, rapeize.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Sobre Opiniões e Macumba

Então, meu povo. Passei a participar mais ativamente da comuna 'Candomblé', no famigerado orkut. É divertido e a galera fala MUITA besteira. De quando em vez, eu caio da cadeira de tanto rir. Tem muita galera sem noção.
Mas também tem muita gente que tem dúvidas, não tem como saber, ou não é respondido onde pergunta, e vai saber na internet. Se não acha no Google, procura no orkut mesmo.
Pois bem. Me vem um rapazinho, bonitinho e pergunta porquê algumas pessoas não podem ser iniciadas. Ok. Ninguém é obrigado a saber disso. Nenhuma pergunta é idiota. Melhor é "ser idiota no segundo em que pergunta do que ser burro pela vida inteira por não ter tido coragem de perguntar. Aliás, se a cultura do candomblé está se perdendo é exatamente porque as pessoas não perguntam. Vão fazendo as coisas pelo mecânico, pelo que viram fazer. Viram fazer, fazem igual e não sabem do motivo. Eu pergunto, pergunto mesmo.

Voltando ao caso, o rapazinho perguntou e me vem um senhora, cujo o nome eu não digo, e diz que a pergunta é chatice e que todo mundo deveria saber disso. Como assim? Será que ela nasceu sabendo? Ou ensinaram pra ela no Jardim de Infância?
Digo e repito: é por esse tipo de 'repressão', que tem tanto zelador de santo que faz meleca na cabeça dos outros. Porque faz as coisas porque viu o zelador fazer.

Sinceramente.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Sobre Samba

Eu ando suuuuuuper sambista nos últimos tempos. Se tiver a fim de me presentear, e não rolar de ser com um vestido bem rodado e colorido, dê-me um CD.
Eu tô achando o máximo ouvir aquelas músicas que super parecem novidades, mas são de mil novecentos e vovô garoto! Quero contar essa redescoberta ao mundo, inclusive. Amando Casuarina, e relembrar de Tereza Cristina. Querendo ouvir tudo ao mesmo tempo e agora!

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Sobre Redes

Não, não comentarei sobre minhas tardes ociosas na rede. Falo sobre as redes de comunicação, as famigeradas 'redes sociais'.
As pessoas, de fato, têm perdido a noção da comunicação. Esses dias, eu tava trabalhando e assistindo uma capacitação pra universitários que vão trabalhar em determinado projeto. A queridona que estava ajudando na capacitação explicou que havia ainda outro projeto na mesma linha, mas que as pessoas tinham que comparecer na secretaria de educação, levar seus currículos e se apresentar lá como já atuantes no outro projeto. Com a delicadeza fofíssima que sempre tem, até explicou o endereço do lugar.
Beleza. Levanta uma mocinha e pergunta se 'rolava de ser por e-mail'.
Eu entendo que as pessoas queiram aproveitar as facilidades de todas essas modernosidades que se apresentam a nós todos os dias. Mas se comparecer por e-mail é dose! E isso não é só 'Nós na Fita', não. É lógica, gente.
A cada dia que acordo, reparo que há uma rede nova. Antes, era só orkut, msn e icq!
Agora, se eu tô na rua, dou uma twittada, pra galera ir mandando perguntas pro meu formspring sobre meu facebook. E eu acompanho tudo isso via meu buzz. A última coisa que a galera pede atualmente é telefone. E a voz, minha gente?? Principalmente: E o tato?? Onde é que fica??

Sobre Coisas Tecnológicas

Acho que as pessoas não tem mais idéia do que é diversão.
Antes, quem queria se divertia, ia pra rua. Seja prum botequim, pruma boate, prum puteiro, pra qualquer lugar que fosse. Rolava mais contato humano, sabe? Agora, nego que se divertir e vai ver novela, vai ver BBB. Quando isso. Senão, vai pra internet, jogar colheita feliz.
Informação que é bom, ninguém quer. Pesquisas relevantes que são REVELANTES ninguém quer!
E aí, como bitolação é epidemia, vira febre. Todo mundo só quer saber do Marcelo Douradinho, de quem será eliminado da casa, e de quem tem a colheita mais alegre feliz, um fundo do mar mais enfeitado, sua minifazenda, e seu PARAÍSO DOS PORQUINHOS. Calmaí, né, gente?! Vamos ter noção. Usar as coisas com mais percepção, vamos nos apropriar do que essa bosta grande rede tem a nos oferecer!
Infelizmente, a galera só quer jogar e se deixar bitolar.
Maldita inclusão digital.

Sobre Campanhas

Inverno já!
Quero poder me vestir e dormir bem. E voltar a comer com alguma dignidade.

Sobre Calor

Esse SÓ pode ser o fim dos tempos mesmo. Como assim 40º à noite no Rio? Quem é que tá controlando essa porra de temperatura?
Eu não tô aguentando mais. Eu tenho alergia. Meu próprio suor me faz coçar e sentir mal. Eu fico até mais triste. Não quero fazer nada da vida, não tenho ânimo nem pra me arrumar. Pudesse, sairia pelada na rua. Eu juro! Vestidos e saias não estão mais dando jeito.
Nunca fui mesmo de ser beem vestida. Meio cafona, meio largada. Mas agora tá foda! muito mais difícil. Tô pedindo socorro já...

Sobre Procura

Te procurei, te procurei, te procurei. Cansei de procurar. E decidi: agora é você, você é que terá que me procurar. Me procurará, me procurará, me procurará. Cansará de me procurar e esperará que eu te procure, mas eu não irei te procurar. Decidirás que não também não me procurará mais. Aí, se a gente se encontra!

Sobre Ar

Quero mudar de ares. Mudar completamente. Ando reavaliando a vida, oq ue vale a pena, o que já valeu e vale, e o que valeu e não vale mais.
Quero encher os pulmões de ar, quero ver gente. Eu adoro ver gente. Me dá agonia ficar em casa, ser limitada pelas paredes. Eu gosto de sol, ainda que nem tanto. Eu gosto de falar. E falar muito. Até a mandibula doer e a garganta secar. Aí, eu tomo um copo de qualquer coisa, molho as palavras e volto a falar e falar e falar.
Eu sinto falta de mudanças. E as exijo de mim mesma. E isso não vai começar a contar de amanhã! É de hoje. A mudança vem hoje mesmo. Ela traz um ar fresco, um hálito que só as madrugadas podem ter, com a tranquilidade mas manhãs, mas com a sensualidade que eu gosto de ter, e que as manhãs não tem. Mas a manhã vai dar a pureza que essas mudanças têm.
Eu quero estudar! Quero mudar de casa! De casa, de bairro e de cidade! Quero mudar de mesa. Mudar de mesa e de bar também! Eu quero dançar. Eu adoro dançar! Quero liberdade. Eu clamo por liberdade. Eu sou a liberdade e não admito ser menos que isso. Não admito que paredes, relógios ou vozes me limitem. Eu gosto de teclas, de voz e de tato. Mas, principalmente de tato. Quero tatear o mundo, as cores, os gostos e cheiros. Não quero voar, quero ter meus pés no chão e sentir a areia do fundo do rio. Quero rio, quero água gelada e o vento fresco das árvores juntinhas...
Ah... Eu quero tanta coisa. Eu vejo tanta possibilidade e tanta luz. Eu só vejo possibilidade, e desejo. Eu desejo vida! E tenho sede de vida. Sede de felicidade viva e colorida. Sem cores frias e monotonia. Porque eu gosto de vermelho e detesto viver no cinza!
Não sei o motivo de estar vivendo no cinza. Acho que vivi uma fase estranha, uma vida que não é minha. Comprei sapatos que não usei. Vivi uma vida que não é minha. Estou me apropriando da minha vida de novo. Tudo voltou a ser branco.
Meu futuro. Pra eu colorir, com as minhas cores. Viva. Do jeito que bem entender!

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Sobre o Dia

São Sebastião
Tua cidade tem as curvas
Quais as curvas de um nobre violão
Não será razão de tanta musica bonita
Ter-se feito em sua mão
Oh! Pai Odé
Protege as matas que circundam esse altar
Que da maré vazante ou cheia
Já se ocupa Yemanjá

São Sebastião do Rio flechado
Em seu peito atravessado
Pelas setas dos seus filhos
Queira a Deus que os meninos
achem a trilha nos seus trilhos
inspirados na beleza do seu verde e seu anil
e mereçam a cidade estandarte do Brasil
E que outros mil poetas
Venham te cantar meu Rio

São Sebastião
Tua cidade cor de rosa
fez da prosa um belo samba de Noel
Se eu fosse Gardel cantaria um tango
pelo tanto dos encantos de Isabel
Oh! meu São Tomé se alguém duvida,
passe os olhos pela Urca e o Sumaré
Onde a Imperatriz beijou a flor
Porta-bandeira da cidade mais feliz

São Sebastião do Rio flertado
Ribeirão puro encantado
Sol no casco dos navios
te naveguem as mais belas
e os mais belos dos bravios
Nessas águas que fizeram de Machado
suas letras imortais
Entre copas de Salgueiros e Mangueiras tropicais
E que novas musas venham te inspirar a paz