terça-feira, 21 de julho de 2009
Sobre o Vinícius
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto
De repente, da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama
De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez o amante
E de sozinho o que se fez de contente
Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente.
sexta-feira, 17 de julho de 2009
Sobre Vendas e Verdades
Som & Fúria. Aliás, prioritariamente Fúria.
terça-feira, 14 de julho de 2009
Sobre Entendimento
Se Alguém Perguntar Por Mim...
segunda-feira, 13 de julho de 2009
Sobre Desabafos da Madrugada
E, quando cedo ou tarde a gente repara que olhava pra uma direção diferente, aparece um vaziozinho. Conforme o tempo passa, além de mais divergir, acontece dos planos errados irem se acumulando. E, quando a gente percebe o que realmente é, todas aquelas coisas mirabolantes que a gente planejava vão embora...
Decido, então, que tudo vai ser diferente. Como diz o governo iguaçuano assistencialista: "Minha casa, minha vida". É estranho quando a gente acredita que planejou junto.
Esse post não deveria estar aqui. Ele não deveria ser. Mas eu preciso conversar com alguém, e é só o blog que eu tenho agora. Prometo que vou apagar isto assim que eu puder. Mas agora dá um aperto no peito. É como se alguém precisasse saber do que eu tô sentindo. Está doendo e não dói pouco. Por menos que isso deva ser, não dói pouco.
Talvez, eu esteja sendo dramática. Talvez, eu esteja fazendo disso muito maior do que realmente é. Mas... E daí? É um direito meu. É o meu coração, são os meus sentimentos e os meus sonhos que vejo saírem pela porta do meu quarto, da minha casa, do quarto que não chegou a ser e que não se sabe quando, nem se será.
Eu preciso acordar cedo, e não consigo pregar os olhos. É terrível. A angústia do não ter sono é terrível.
Simplesmente, ficou no caminho e não chegou ao destino.
Sobre os Sonhos
Acredito que alguma parte das minhas ilusões já foi reduzida à pó... E, tenho que confessar, tem uma pontinha de dor, de arrependimento. Frustração não tem, não. Pelo contrário; Tem orgulho, por ter feito o certo. Mas a dor mostra sua pontinha...
domingo, 12 de julho de 2009
Sobre o Que Eu Quero Ser Quando eu Crescer
Eu poderia ser um padre ou um dentista
Um arquiteto, um deputado ou jornalista
Eu poderia ser ator e me dar bem
Ser um poeta que escreve versos como ninguém
Eu poderia ser um general da banda
Uma modelo, um herói da propaganda
Eu poderia ser escravo do trabalho
Ser um banqueiro, um estilista do baralho
E não há nenhuma outra hipótese
Que eu não considere, mas
O que eu queria mesmo ser
É a Cássia Eller
Eu poderia ser um mágico ilusionista
Um domador, um gigolô, um psicanalista
Eu poderia ser um campeão de golfe
De luta-livre, de xadrez e do que quer que fosse
Eu poderia ser um escritor da moda
De quem se fala muito mal (e ele nem se incomoda)
Eu poderia ser um alto funcionário
Um balconista ou um bandido sangüinário
E não há nenhuma outra hipótese
Que eu não considere, mas
O que eu queria mesmo ser
É a Cássia Eller
Eu poderia ser um físico nuclear
Um astronauta, um explorador do mar
Eu poderia ser um rei do futebol
Um vagabundo ou um professor de "scol"
Eu poderia ser um grande cineasta
Um detetive e ter segredos numa pasta
Eu poderia ser um monge do Nepal
Um jardineiro, um marinheiro, etc e tal
E não há nenhuma outra hipótese
Que eu não considere, mas
O que eu queria mesmo ser
É a Cássia Eller
Sobre as Aparências
Qual, então, a solução? Ser simpática. Foi assim que aprendi. Desde a pré-escola. Baixinha, feinha, invocadíssima e chupando o dedinho polegar da mão esquerda. Sempre muito perturbada por ser feia e ter um cabelinho que prefiro nem comentar.
Mesmo invocada até o último fio de cabelo pixaim, tinha muitas amiguinhas. Mas que eram, invariavel e indiscutivelmente mais bonitas. Até aí, beleza. Normal. Uns nascem bonitos. Outros não.
Acontece que eu cresci. E aí, ocorre um evento estranho que é me maquiar, pôr uma blusa decotada qualquer, me deixar fotografar e as pessoas me acharem... linda. Como assim? Como é que isso acontece da noite para o dia? Como é que o patinho feio fica 'lindo' de um dia para o outro? Isso não pode ser real. Eu devo ter perdido algum capítulo importantíssimo da novela.
A gorda de repente acorda e decide que quer ser 'gostosa'? Existe algo fora do lugar. Nao é assim que as coisas funcionam. Imagino que você, meu delicioso leitor imaginário esteja pensando: "Ah, sua idiota, que falou isso é porque queria te pegar", e ainda me chamou de burra. Se você pensou assim, chegou exatamente onde eu queria. E se não pensou, acabou de chegar, a mesma consluão porque eu sou malvada e cruel e o induzi a esse pensamento.
Estranho mesmo. Um patinho bem feio sobre o qual as pessoas dizem coisas esquisitas. Quando é que eu seria 'gostosa'? Quando é que eu seria 'linda'? Eu me reconheço bastante realista e não acredito que isso seja um 'complexo'. Eu sei, e muito bem, da minha realidade.
Queria só entender o que acontece. Eu deixei de ser o pato horroroso?
É ruim, hein? Que o digam as minhas 'covinhas' na perna e o 'mapa das estradas do país inteiro' que tenho 'tatuado' no bumbum!!
"Vamos acordar pra cuspir, Brasil", já diria uma grande amiga chamada Kathya Lúcia.
Sobre Coisas Que Reuno Pela Décima Vez
it's fun to lose and to pretend
She's over bored and self assured
oh no, I know a dirty word
Hello, hello, hello, how low
Hello, hello, hello, how low
Hello, hello, hello, how low
Hello, hello, hello.....
With the lights out it's less dangerous
Here we are now, entertain us
I feel stupid and contagious
Here we are now, entertain us
A mulatto, An albino, A mosquito
My libido
Yeah!
Yay......Yay!
I'm worse at what I do best
And for this gift i feel blessed
Our little group has always been
And always will until the end
Hello, hello, hello, how low
Hello, hello, hello, how low
Hello, hello, hello, how low
Hello, hello, hello.....
With the lights out it's less dangerous
Here we are now, entertain us
I feel stupid and contagious
Here we are now, entertain us
A mulatto, An albino, A mosquito
My libido
Yeah!
Yay......Yay!
And I forget just why I taste
Oh yeah, I guess it makes me smile
I found it hard, it's hard to find
Oh well, whatever, nevermind
Hello, hello, hello, how low
Hello, hello, hello, how low
Hello, hello, hello, how low
Hello, hello, hello.....
With the lights out it's less dangerous
Here we are now, entertain us
I feel stupid and contagious
Here we are now, entertain us
A mulatto, An albino, A mosquito
My libido
A denial
A denial
A denial
A denial
A denial
A denial
A denial
A denial
A denial
Pela décima vez só porque eu AMO essa música. Sim, eu AMO!
^^
sábado, 11 de julho de 2009
Sobre Intelectualidades | 1
Sem mais delongas, vou ao que interessa, no que eu estava pensando.
Assistindo a uma deliciosa aula de geografia, disciplina da qual sempre gostei muito, fui levada a pensar na conjuntura econômica. Na evolução das coisas.
Tudo começa na monarquia, com um rei obviamente interventor na economia, capital monopolizado, sem concorrência. Tempos depois surge o safadinho Adam Smith e acha que tem que sobreviver o capital mais forte, tem que ter concorrência e o Estado tem que deixar os concorrentes se matarem. Bem Darwin mesmo. Eis o liberalismo econômico.
Ok. Bonito. Até que ocorre o evento da Crise de 29. População extremamente miserável, nego vendendo o almoço pra comprar o jantar. Fábricas falindo, as pessoas sendo demitidas, índices altíssimos de inflação. O Estado precisa fazer alguma coisa. É necessidade. Precisa impedir ou, pelo menos, diminuir as demissões.
Estatizar é a solução dos desenvolvimentistas. Equilibrar a economia. O Estado volta a intervir muito diretamente em tudo. Estado de Bem Estar Social (Well Fare State). A população se levanta, educação, saúde, e Petrobrás. Tudo vai bem... Até a crise do Petróleo em 73, que trava o sistema internacional. A situação brasileira era muito boa, momento do Milagre Brasileiro, quando o país chega a crescer economicamente 14% ao ano. Pra estimular novamente a economia, governo brasileiro de ditadura militar investe em energia elétrica, heidrelétricas e tudo o mais.
Mas ainda há resquícios de JK, marco brasileiro do surgimento do neo-liberalismo. Quando incentiva a concorrência nacional com as trans e multi nacionais, tendências mundias de neo-liberalismo. Sucateação dos serviços públicos do estado de bem estar social e privatição das estatais.
Até que chegamos a 2008. Crise imobiliária dos EUA, a grande potência mundial, que não demora a apresentar crise nos outros setores da economia e começa nova série de demissões. As indústrias automobilísticas demitem em massa. O que é que o governo faz? Esquece das agências reguladoras e intervém muito diretamente: compra a General Motors.
Onde é que eu queria chegar com tudo isso? Quero me adiantar ao próximo passo da tendência mundial. O Estado volta a regular a economia? Volta a esquecer a "mão mágica" que controla a economia? Não, não ache que isto está longe de nós só porque o presidente Lula disse que isso, para nós é apenas uma 'marolinha'. Você se lembra da Varig? Lembra o que houve? Quando a empresa aérea começou a dar sinais de que iria falir, o que nosso governo fez? O mesmo que o governo americano fez com a GM.
Surgiria, então, um neo-desenvolvimentismo?
Eu ficaria feliz. Cessaria por um tempo as politicagens assistencialistas a que assistimos nos dias atuais. Seria bom ver a saúde voltar a funcionar, ver a educação tomando novos rumos. Acredito que a educação seja a base. O desenvolvimento só acontece com a qualificação dos profissionais brasileiros. Não adianta importar MDO qualificada. Quero muito o fim dessa política burra que vejo nos telejornais da madrugada.
quinta-feira, 9 de julho de 2009
Sobre Frases | 5
Viu? Até Fernando Pessoa concorda comigo; O importante é muito carisma é pouco caráter. Só que ele disse com outras palavras, entendeu?
Sobre Seriedade
quarta-feira, 8 de julho de 2009
Sobre Carta ao Corinthians
Eu NUNCA vou te abandonar!
Chorei e tive muita raiva. Procurei culpados. Mas, foi nesse momento que você mais precisou do meu amor. E eu não podia te abandonar. Me convenci do meu amor. Reparei que ser Corinthiana não é uma opção. Ou a gente é, ou não é. Não dá pra escolher ser. Muito menos pra escolher não ser.
Eu já tenho a certeza de que, em algum momento da minha vida, vou morar em São Paulo, que considero um bom estado para se morar. O único defeito de São Paulo é não se chamar Corinthians. Mas, enfim, quando eu estiver morando mais perto, juro fazer de tudo para assistir o maior número possível de jogos e cantar muito mais alto. Quero morar ao lado do Parque São Jorge. Ficar ao seu lado, Corinthians amado.
Parabéns por sua reconstrução. Sua volta não é menos que merecida. Assisti, mesmo que de longe, a seus esforços. Assisti às demissões de todas aquelas pessoas que não pensaram no seu bem, nem na sua recuperação. E todos estes puderam ver que a vingança é um prato que se come frio, com bastante sal e bem podre.
Eu te amo, e NUNCA vou te abandonar!
Sobre Celebridades
Sobre Mais Um Oito
Mais um oito chegou. Com muita luta, muitas lágrimas e sorrisos.
Você, minha amiga, pode estar se perguntando: "Do que esta louca está falando, Brasil?".
Calma, que lhe explico.
Estou falando do décimo dia oito desde que conheci meu futuro. E meu maior presente.