sábado, 6 de dezembro de 2008

Sobre o Soco e a Borboleta

Antes de mais nada, tudo . Porque, diferentemente dos ávidos antropófagos, já garantimos coisas demais . Por isso, se me falam ‘ponto’, pode ser final, g, nevrálgico, de encontro, de macumba, facultativo, de crochê, de ônibus, pacífico, de equilíbrio, aquele cara que segura a fecha dos atores, de exclamação, interrogação, de ebulição, morto, zero... Por isso, se me falam ‘dando’, pode ser dando zebra, dando de ombros, as costas, dando mancada, a volta por cima, mole, certo, a bunda, na vista, bandeira, tudo errado.. Essa é a história da borboleta que se apaixonou por um soco . O amor platônico de uma borboleta por um soco . E essa eterna sensação de estar comprando dinheiro, fritando frigideira, cavando barco, fotografando foto, amando a bunda, odiando o ódio, trocando o que já se tem pelo que ainda se tem . Jáinda . Não se fazem mais antigamentes como futuramentes .


a primeira Regurgitofagia do Melamed .

3 comentários:

Lindoreta disse...

Pq sempre me sinto emocionada quando leio Melamed...=)

Droga. Nao consigo encontrar o livrod ele Larissao...='/

Anônimo disse...

"cavando pá" e não barco

Anônimo disse...

"amando o amor" e não a bunda!